palestra linguagem

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segunda-feira, 11 de abril de 2011

ESAÚ E JACÓ DE MACHADO DE ASSIS

Narrado pelo Conselheiro Aires (a partir de diários que formarão um memorial) como um observador e amigo da família Santos, trata-se de um romance no qual se analisa como nunca as sutilezas do comportamento humano através de microrrealismo que faz com que os mais singelos gestos dos personagens tomem nova dimensão. o descritivismo de Machado de Assim pode ser para muitos leitores e críticos um problemas, mas não o é, se o encararmos como necessário e proposital . É o desafio da narrativa machadiana, desvendar o que está por trás do cotidiano. Pedro e Paulo, os personagens em análise são analisados externamente por um narrador que os conhece pelas ações. Vemos que apesar de gêmeos idênticos têm personalidades diversas, o que denota a diversidade humana e a capacidade de convivência com as diferenças. a rivalidades entre os irmãos não transpunha os limites da cordialidade e respeito as relações afetivas e sanguíneas.

45 comentários:

  1. O título dessa história é extraído da Bíblia, remetendo-nos ao Gênesis: à história de Rebeca, que privilegia o filho Jacó, em detrimento do outro filho, Esaú, fazendo-os inimigos irreconciliáveis. A inimizade dos gêmeos Pedro e Paulo, do romance de Machado, não tem causa explícita, daí a denominação de romance.É o romance, narrado pelo Conselheiro Aires. Pedro e Paulo seriam os dois lados da verdade. Filhos gêmeos de Natividade e Agostinho Santos, à medida que vão crescendo, os irmãos começam a definir seus temperamentos diversos: são rivais em tudo. Paulo é impulsivo, arrebatado, Pedro é dissimulado e conservador, o que vem a ser motivo de brigas entre os dois. Já adultos, a causa principal de suas divergências passa a ser de ordem política. Paulo é republicano e Pedro, monarquista.


    Aluna: Juliana Ferreira de Campos 2º D

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  2. Esaú e Jacó , escrito em 1904, foi o penúltimo romance de Machado de Assis, trazendo uma particularidade: reflete a posição política de um homem tido como alheio aos movimentos de tal natureza.

    O escritor retoma, no título, a referência bíblica — típica de sua ficção — remetendo a história de Pedro e Paulo ao episódio do Antigo Testamento ( Gênesis, capítulos 27 a 33) . Os gêmeos nos trazem reflexões políticas que, certamente, ocupavam o imaginário da época, além de Flora, apaixonada pelos irmãos, que caracteriza a indecisão, marca registrada da obra machadiana, que nada afirma sem, logo a seguir, meter a dúvida de permeio. Machado de Assis utiliza as duas personagens — Pedro e Paulo — para, em cada uma, incorporar seu espírito hesitante e em constante luta íntima na grande questão que nos traz esta obra: Monarquia X República.
    Aluna: Jessyca Mª Lima dos Santos 2°D

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  5. Esaú e Jacó escrito por Machado de Assis.Foi o seu penúltimo romance,escrito no ano de 1904.

    O enredo de Esaú e Jacó centra-se na história dos gêmeos Pedro e Paulo, simetricamente opostos. Suas brigas, que se iniciam no útero materno, estendem-se por toda a vida. Seus temperamentos são invertidos: Pedro é dissimulado e cauteloso, Paulo é arrojado e impetuoso. Na política, encontram campo fértil para dar vazão às suas animosidades: Paulo é republicano e Pedro monarquista. O primeiro vai cursar Direito em São Paulo, o segundo Medicina no Rio de Janeiro. Une-os o amor extremado pela mãe, Natividade, e separa-os a paixão por Flora, a “inexplicável”, segundo o conselheiro Aires, que se junta à mãe no esforço de aproximar os rapazes.
    Com a morte de Flora, os dois irmãos pareciam rumar para a reconciliação, logo frustrada. Nem mesmo o último pedido da mãe, que no leito de morte pede-lhes que sejam amigos, consegue uni-los por muito tempo. Ao final do romance, Aires constata que sempre foram inimigos e que, ao que tudo indica, sempre o serão. Em certo momento da narrativa, o conselheiro afirma que as razões para tantas brigas não são conhecidas:
    “ – Esaú e Jacó brigaram no seio materno, isso é verdade. Conhece-se a causa do conflito. Quanto a outros, dado que briguem também, tudo está em saber a causa do conflito, e não a sabendo, porque a Providência a esconde da notícia humana...”
    No entanto, na Bíblia, narra-se que Rebeca, ao sentir que os filhos brigam em seu útero, pergunta a Deus qual seria a causa e Este responde: “Duas nações há no teu ventre.” Essa é a causa a que alude o conselheiro. Pode ser também a causa alegórica da luta constante de Pedro e Paulo. As duas nações seriam o próprio Brasil, dividido, na época, entre a Monarquia e a República e até hoje entre o progresso e o conservadorismo, entre a sofisticação e a miséria. A figura de Flora, indecisa entre os dois irmãos, já foi identificada como uma representação alegórica da própria nação brasileira “inexplicável”. Seu pai, Batista, é o típico político fisiológico que muda de partido como quem troca de camisa, sem ter qualquer convicção política ou ideológica.
    No entanto, Machado de Assis nos fornece outra explicação, essa psicológica e não alegórica, para as constantes disputas fraternas. Crianças, ao travarem seu primeiro combate, recebem doces e beijos e um passeio de carro da mãe ao se reconciliarem. O narrador conclui o episódio com as seguintes constatações:

    “De noite, na alcova, cada um deles concluiu para si que devia os obséquios daquela tarde, o doce, os beijos e o carro, à briga que tiveram, e que outra briga podia render tanto ou mais. Sem palavras, como um romance ao piano, resolveram ir à cara um do outro, na primeira ocasião. Isto que devia ser um laço armado à ternura da mãe, trouxe ao coração de ambos uma sensação particular, que não era só consolo e desforra do soco recebido naquele dia, mas também satisfação de um desejo íntimo, profundo, necessário.”

    As implicações freudianas são claras: o Complexo de Édipo revelado na adoração da mãe faz com que se lancem um contra o outro. É bom lembrar que Machado de Assis escrevia antes mesmo do termo ser inventado. O mesmo Complexo pode explicar o fato de ambos se apaixonarem pela mesma mulher.
    Aluna : Thaynara Maria A. Dos Santos. 2º "D".

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  6. Machado de Assis [1839 - 1908] foi um dos mais geniais escritores. Prolífico, produziu crônica, poesia, contos, romances, crítica e peças de teatro. Seu estilo é marcado pela ironia, pela digressão, linguagem e profunda análise psicológica, mergulahndo na alma humana e revelando seus cantos mais escuros e ocultos.

    Destacou-se principalmente como contista e romancista. Entre seus mais famosos romances destacamos Memórias Póstumas de Brás Cubas, Quincas Borba, D. Casmurro. Entre os livros de contos, vale citar Papéis Avulsos, Histórias sem Data, Várias Histórias e Relíquias da Casa Velha.

    Aluna: mayza kelly soares lessa. 2°"c"

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  7. A história fala sobre dois irmãos gêmeos extraído da Bíblia,Gênesis (antigo testamento) que contém uma intertextualidade no livro também do autor Machado de Assis (Dom Casmurro) remetendo-nos à história de Natividade que privilegia o filho Jacó, em detrimento do outro filho, Esaú, fazendo-os inimigos irreconciliáveis. A inimizade dos gêmeos Pedro e Paulo; Tanto por partidos políticos opostos, quanto por seu grande amor Flora, que não conseguiu se decidir entre os dois ''um sem o outro não fazia sentido.O que o outro não tem,o outro completava'' A morte da moça, porém, une temporariamente os gêmeos, mais tarde, também a morte de sua mãe Natividade cria uma trégua entre ambos, mas logo se lançam às disputas novamente.


    Romance realista.


    Sabrina Cavalcante 2º'A'

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  8. A obra, de 1904, é o penúltimo livro machadiano. O romance apresenta como motivação a história de Pedro e Paulo, os gêmeos, filhos de Agostinho Santos e Natividade. Os irmãos sempre foram rivais, pois desde o ventre materno brigavam. Para os desgostos da mãe, Pedro e Paulo se desentendiam por qualquer coisa. Pedro, estudante de Direito, era republicano; enquanto Paulo, estudante de Medicina, era monárquico (conservador). Os rapazes adversos se apaixonam pela mesma senhorita, a Flora Batista, a qual deveria escolher entre um deles. Contudo, a inexplicável "namorada" não conseguiu se decidir. Pressionada por esse conflito emocional, ela começa a delirar que esses dois ambos fundiam-se em uma única pessoa, pois para ela, um sem o outro não fazia sentido. O insolúvel triângulo amoroso se desfez diante à morte da moça. O trato de paz durou pouco, como era de suas naturezas, retornaram a brigar. Nem os pedidos da mãe, nem os conselhos de Aires, possuíam forças para estabelecer uma concórdia entre Pedro e Paulo. Eles seguiam na vida, cumprindo a mesma sina dos irmãos bíblicos "Esaú e Jacó", entretanto, em comoção, perante o leito de morte da mãe, prometem tréguas de paz. Já eleitos deputados, moviam todos os esforços para não entrarem em conflito. Os gêmeos de partidos políticos opostos, começaram a se contradizer politicamente frente aos companheiros partidários. Poucos meses depois. Pedro e Paulo voltaram ao estado natural: completamente irreconciliáveis. As profecias da cabocla do castelo (mensagem do destino irrevogável) confirmam-se: os filhos de Natividade tornam-se grandes homens e implacáveis inimigos.

    Nayane Oliveira 2ºA

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  9. O título é extraído da Bíblia, remetendo-nos ao Gênesis: à história de Rebeca, que privilegia o filho Jacó, em detrimento do outro filho, Esaú, fazendo-os inimigos irreconciliáveis. A inimizade dos gêmeos Pedro e Paulo, do romance de Machado, não tem causa explícita, daí a denominação de romance "Ab Ovo" (desde o ovo).

    É o romance da ambigüidade, narrado em 3ª pessoa, pelo Conselheiro Aires. Pedro e Paulo seriam "os dois lados da verdade". Filhos gêmeos de Natividade e Agostinho Santos, à medida que vão crescendo, os irmãos começam a definir seus temperamentos diversos: são rivais em tudo. Paulo é impulsivo, arrebatado, Pedro é dissimulado e conservador - o que vem a ser motivo de brigas entre os dois. Já adultos, a causa principal de suas divergências passa a ser de ordem política - Paulo é republicano e Pedro, monarquista. Estamos em plena época da Proclamação da República, quando decorre a ação do romance.


    Lucas fagundes 2 "A"

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  10. É realmente muito interessante o olhar de Machado de Assis em sua obra, pois, a cada detalhe que ele utiliza para dar uma característica ou uma ação na história utilizando o microrrealismo, o leitor fica sabendo um pouco mais sobre o que está acontecendo no decorrer do texto. Os gestos como o olhar, a expressão da fala, são alguns dentre varias características empregada na obra Machadiana. No mas, é abordado frequentemente a rivalidade entre os irmãos Pedro e Paulo, que já é uma intertextualidade de Esaú e Jacó, história presente na Bíblia em Gênesis (Antigo Testamento).

    Gabriel Carlos de Lira, 2º ano "A"

    OBS: Professor Henrique, este comentário está sendo avaliado entre 0 e 2 pontos dentre 3 alunos do 2º ano "A", como o Senhor mesmo nos falou durante a aula do dia 15/04/2011. Por motivos conhecidos pelo Senhor.

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  11. O núcleo central do romance gira em torno da rivalidade entre os dois gêmeos, sendo de fundamental importância aqui também a presença de Flora.
    Pedro e Paulo, os gêmeos, filhos de Natividade e Santos, nascem sob o signo de uma profecia: seriam rivais na vida, mas estavam fadados à grandeza: “coisas futuras” - como previu a cabocla do Castelo.
    Nascem e crescem sob o signo da rivalidade, tal como Esaú e Jacó ou os apóstolos Pedro e Paulo. E por ironia do destino, amam a mesma mulher, Flora, filha do Batista e de D. Cláudia. Flora, a eleita dos dois, que também os ama, acaba morrendo, como solução para o impasse. Pedro e Paulo, depois de formados - médico e advogado, respectivamente, chegam às “coisas futuras”: tornam-se deputados.
    No romance, é marcante a figura do Conselheiro Aires, pai espiritual dos gêmeos. Sua presença acaba por ofuscar as demais, passando de personagem secundária a principal, “ocupando o centro de toda a narrativa”.

    O drama central do livro é um triângulo, onde os gêmeos assumem posições opostas e buscam a mesma mulher, que tenta uni-los,assentada no seu trono etéreo, inatingível. Entre eles se põe o Aires, que ocupa o centro do triângulo e do livro.
    Para Flora: Paulo era o coração,"no valor e no ímpeto;Pedro, o espírito,"pela arte e sutileza"
    Pedro era monarquista (conservador), Paulo republicano (liberal): “A razão parece-me ser que o espírito de inquietação está em Paulo, e o de conservação em Pedro”.
    Essa é uma obra romântica realista, podemos perceber isso na fidelidade na descrição de situações e personagens.

    Machado de Assis em inúmeras passagens preocupa-se em desvendar e esclarecer os segredos da alma humana e é assim que chama atenção para não pararmos de ler até o fim qualquer uma de suas obras.

    Em Esaú e Jacó,são inúmeras as referências bíblicas desde o próprio título do livro - Esaú e Jacó, que são personagens bíblicas, até os nomes Pedro e Paulo, que evocam os dois apóstolos. Também os nomes Natividade e Perpétua lembram duas santas da igreja católica. Além desses nomes, que podemos considerar bíblicos, essa referência que chama muito a atenção onde explica o nome do livro:“Esaú e Jacó brigaram no seio materno”, o que também aconteceu com o Pedro e Paulo do romance. É o que diz a Bíblia (cf. Gênesis, XXVII, 22): “E os filhos lutavam dentro dela (Rebeca)”
    Nesse livro todas as personagens são bem postas na vida e não precisam fazer muito esforço para ganhar dinheiro. Aí está o Aires, diplomata aposentado, o Batista, o Santos, e até o “irmão das almas”, que acaba ficando rico, sem mais nem menos, favorecido pela política do “‘encilhamento”.

    “A linguagem mostra-se no melhor de suas possibilidades, enxuta de qualquer excesso, simplificada, a ponto de ganhar,mais do que em outro romance, qualquer coisa de clássico, graças à naturalidade presente”.
    Pedro e Paulo, depois de formados - médico e advogado, respectivamente, chegam às “coisas futuras”: tornam-se deputados.

    No romance, é marcante a figura do Conselheiro Aires. Sua presença acaba por ofuscar as demais, passando de personagem secundária a principal, “ocupando o centro de toda a narrativa”.
    Todos os personagens, com exceção de Aires podem ser classificadas como planas, dada a fragilidade que encerram.
    E assim termina o livro: os gêmeos, agora deputados - “eleitos em oposição um ao outro” - continuavam rivalizando pela vida: eles eram “os mesmos, desde o útero”
    Apesar de terem prometido uma trégua no leito de morte de sua mãe e de Flora.


    Alyce Rocha 2°A

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  12. Esaú e Jacó- Machado de Assis
    O romance do famoso escritor brasileiro, Machado de Assis, conta a estória de Pedro e Paulo, irmãos gêmeos, filhos de Agostinho Santos e Natividade.
    Os irmãos nunca se deram bem, desde o ventre de sua mãe brigavam.
    Eles eram diferentes em praticamente tudo(apesar da semelhança física), Pedro era estudante de Direito e Republicano,Paulo era estudante de Medicina e Monárquico.
    Porem, os irmãos tão adversos, acabam se apaixonando pela mesma moça, Flora Batista que não consegue decidir entre um dos dois. Ela ficou tão confusa a ponto de enlouquecer, e ela achava que um não fazia sentido sem o outro. O triângulo amoroso acabou após a morte de Flora Batista, onde os irmãos fazem uma trégua que não dura muito.
    Um tempo depois, se elegem deputados por partidos opostos, o que dificultou ainda mais a relação dos dois irmãos, que tinham prometido para sua mãe não brigarem mais.
    Com pouco tempo, voltaram as mesma, ou seja, voltaram a brigar.
    Cumprindo assim as profecias da cabocla que dizia que ele seriam “Grandes homens e implacáveis inimigos”.
    A estória é narrada por Aires, um conselheiro que aparece na história, mas que narra tudo na 3ª pessoa.

    Graziela França da Silva
    2º ano A

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  14. Muito bom a obra Esaú e Jacó :D.
    Machado de Assis soube transportar a hístória bíblica para os seus dias, à sua maneira, sem aquela impressão de santidade, mostrando que nenhum de nós somos totalmente bons, podemos sentir raiva e inveja; podemos trapacear e roubar nosso próprio irmão. Machado de Assis mostrou isso de maneira magistral.
    Esaú e Jacó , escrito em 1904, foi o penúltimo romance de Machado de Assis, trazendo uma particularidade: reflete a posição política de um homem tido como alheio aos movimentos de tal natureza.
    O escritor retoma, no título, a referência bíblica, remetendo a história de Pedro e Paulo ao episódio do Antigo Testamento ( Gênesis ) . Os gêmeos nos trazem reflexões políticas que, certamente, ocupavam o imaginário da época, além de Flora, apaixonada pelos irmãos, que caracteriza a indecisão, marca registrada da obra machadiana.


    Tayná Caroline Silva Sousa
    2° ''A''

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  15. O Microrrealismo é muito usado por Machado de Assis na obra Esaú e Jacó, que é uma história intertextualizada da Bíblia em Gênesis no Antigo Testamento. Ao contrário da Bíblia o nome dos gêmeos são Pedro e Paulo, a história é baseada na rivalidade dos irmãos por toda a vida de ambos, que foi profetizada pela Cabocla, onde ela dizia que: Eles se tornariam grandes homens e implacáveis inimigos.

    Daiane Kelly, 2º ano “A”
    OBS: Professor Henrique, este comentário está sendo avaliado entre 0 e 2 pontos dentre 3 alunos do 2º ano "A", como o Senhor mesmo nos falou durante a aula do dia 15/04/2011. Por motivos conhecidos pelo Senhor.

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  17. Machado de Assis na obra Esaú e Jacó trava um diálogo tenso e constante com o leitor da obra.
    A COMPLEXIDADE DO FOCO NARRATIVO,As experimentações com o foco narrativo marcam a fase realista de Machado de Assis.A narrativa, dentre outras coisas mais que Machado de Assis realizou nessa obra.

    Lucas Santtos. 2º "A"

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  18. O livro foi publicado em 1904 é o penúltimo romance de Machado de Assis.
    O título foi retirado da Bíblia de Gênesis é o romance da ambiguidade, narrado em 3º pessoa, pelo Conselheiro Aires. Pedro e Paulo eram gêmeos, filhos de Agostinho e Natividade, a inimizade dos irmãos não tem causa explícita. Quando adultos suas divergências começam a ser políticas, Paulo era republicano, já Pedro era Monarquista. Até em seus amores eles são competitivos, ambos se apaixonam por Flora que se envolve com os dois e não sabendo qual escolher acaba morrendo, porém antes disso ela faz eles jurarem que iriam fazer as pazes embora isso só aconteça quando sua mãe morre e faz o mesmo pedido.

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  19. A narrativa dialoga com a história de Rebeca, do Gênesis, que privilegia o filho Jacó, em detrimento do filho Esaú, o que os torna inimigos irreconciliáveis. Trata-se da história da inimizade dos gêmeos Pedro e Paulo. Romance narrado pelo Conselheiro Aires (o mesmo do Memorial de Aires) mostra os dois jovens como representações de dois lados da mesma verdade. À medida que vão crescendo, os irmãos começam a definir seus temperamentos diversos: são rivais em tudo. Paulo é impulsivo, arrebatado, Pedro é dissimulado e conservador. Na fase adulta, passam a desentender-se por questões políticas, pois Paulo é republicano e Pedro, monarquista. Em relação ao amor, também, os dois irmãos competem, já que ambos se interessam pela jovem Flora que se divide entre um e o outro, sem se decidir por nenhum dos dois. As divergências entre os irmãos continuam, muito embora, com a morte de Flora, tenham jurado junto a seu túmulo uma reconciliação perpétua. Continuam a se desentender, agora em plena tribuna, depois que ambos se elegeram deputados, e só se reconciliam ao fim do livro com novo juramento de amizade eterna, este feito junto ao leito da mãe agonizante.

    Tullyanderson Weslley Sousa Melo 2º "A"

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  20. Esaú e Jacó,de 1904, é o penúltimo romance de Machado de Assis. Ele retrata a vida de dois irmãos gêmios que são eles:Pedro e Paulo.Antes
    deles nascerem já brigavam detro da barriga, e guando nasceram cotinuaram sempre brigando, pois
    o pesamento de cada um era diferente,uma coisa em comum entre eles era que amavam a mesma mulher.
    O que os tornavam mais rivais eram seus cargos políticos,Pedro Monarquista e o Paulo republicano.

    Aleff silva lemos 2ºA Nº:03

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  21. Diferente das mais obras de Machado de Assis, está ai, mais uma que motiva, incentiva, atrai, e dar prazer ao leitor à ler, à experimentar o cultismo da linguagem empregada ao decorrer do livro.

    Contrapondo com a ideia das perguntas feitas em sala de aula hoje(15/04/2011), arrebatando à algumas críticas e sugestões feitas por minha pessoa e comparar à opinião dos leitores.

    Desde o ventre de sua mãe(Natividade) eles meio que "brigavam" e isso geravam turbulências em sua gravidez de sérios problemas ao decorrer. Logo depois Natividade gerou os irmãs Pedro(Esaú) e Paulo(Jacó)que desde crianças brigavam sem intervalo de tempo, causando vários conflitos familiares etc, foram crescendo e as brigas continuavam, até que chegou ao ponto "chave", já crescidos e com seus devidos empregos, formados, um em Direito e o outro em Medicina. Logo após tornaram-se grandes deputados, que por sinal eram partidos OPOSTOS e com isso foi a deixa de se tornarem ainda mais inimigos, sendo um Monarquista e outro Republicano. Mas isso não é todo o fim. Até em seus amores, os gêmeos são competitivos. Flora, a moça de quem ambos gostam, se entretém com um e outro, sem se decidir por nenhum dos dois: é retraída, modesta, e seu temperamento avesso a festas e alegrias levou o Conselheiro Aires a dizer que ela era “inexplicável”. O conselheiro é mais um grande personagem da galeria machadiana, que reaparecerá como memorialista no próximo e último romance do autor: velho diplomata aposentado, de hábitos discretos e gosto requintado, amante de citações eruditas, muitas vezes parece exprimir o pensamento do próprio romancista. As divergências entre os irmãos persistem, muito embora, com a morte de Flora, tenham jurado junto a seu túmulo uma reconciliação perpétua. Continuam a se desentender, agora em plena tribuna, depois que ambos se elegeram deputados, e só se reconciliam ao fim do livro, com novo juramento de amizade eterna, este feito junto ao leito da mãe quase já morta. Porém isso não foi seguido como de fato se esperara, eles após algum tempo voltaram aos seus estados normais e os conflitos e as divergências continuaram estendendo-se pelo resto de suas vidas (...)

    OBS 1.: Após interpretarmos todo o contexto e sua intertextualidade, fica a pergunta. Será que todos nós já nascemos com nossos destinos, conflitos,divergências, alegrias, espontaneidade traçados? Machado de Assis é mestre nestas especulações diante das pessoas que gostam de refletir.

    OBS 2.: Caro Professor, fico agradecido por nos indicar este livro que com certeza ficará nas mais variadas mentes dos alunos que irão prestar vestibular, pois a linguagem, o modo de intertextualização e a forma como a obra Machadiana nos atinge são muito significativas. Obrigado!

    Colégio Cenecista Nossa Senhora do Bom Conselho
    Aluno: Erick Vitor Pereira Barbosa Santos
    2° Ano do Ensino Médio / Turma: "A"/ N°- 13*
    Professor:Carlos Henrique Ferreira Nunes
    Matéria: Literatura

    15 de Abril de 2011

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  22. Esaú e Jacó escrito por Machado de Assis.Foi o seu penúltimo romance,escrito no ano de 1904.

    O livro fala de uma história de Pedro e Paulo dois irmãos gêmeos.Ambos se apaixonam pela Bela Flora.O romance termina com a eleição dos irmãos ao cargo de deputado, por dois partidos absolutamente irreconciliáveis.Assim cumpre-se uma previsão feita, na infância, por uma adivinha: ambos seria grandes, mas inimigos.

    Lays Lima Rolim 2ºD Nº:27

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  24. Criticamente, Esaú e Jacó não é o melhor romance de Machado de Assis, principalmente se comparado aos outros romances da segunda fase. Vale à pena lê-lo, não só pelas virtuosidades do estilo de Machado de Assis como pela história narrada e outras pérolas que o escritor vai jogando ao longo do romance. Cronologicamente, esta obra surgiu nos fins do Realismo (1904), estando fora da fase áurea do realismo brasileiro e da ficção machadiana (1880-1900).

    Embora Machado de Assis, após o romance Memórias Póstumas de Brás Cubas, seja classificado dentro do Realismo, a verdade é que se torna difícil e inadequado confinar sua obra nos limites estritos de escolas e movimentos literários.

    O enredo de Esaú e Jacó, por exemplo, gira ao redor da permanente rivalidade entre os gêmeos Pedro a Paulo. Já começaram brigando no ventre materno e continuam se desentendendo vida afora. Pedro, mais dissimulado; Paulo, mais agressivo. Pedro, conservador; Paulo, agitado. Pedro, monarquista; Paulo, republicano [variadas situações serão criadas ao redor dessa polarização]; Pedro, médico, no Rio de Janeiro; Paulo, advogado, em São Paulo; ambos eleitos deputados, mas por partidos contrários...

    Essa oposição sistemática só é interrompida duas vezes pela trégua momentânea motivada pela morte das duas figuras femininas que capitalizam o afeto dos gêmeos: Flora [a indecisa amada dos ambos] e Natividade [a mãe].

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  25. Adorei ler "Esaú E Jacó". Por ser um clássico da literatura brasileira ou até por ser baseada numa história da bíblia, o livro de Machado de Assis tem várias versões adaptadas dentro de novelas e etc. Com isso foi muito fácil entender e entrar na vida dos dois irmãos gêmeos e os conflitos deles.

    A parte que mais gostei foi quando o autor descreve os olhos da cabocla, "O mistério estava nos olhos. Estes eram opacos..." Tentei levar uma interpretação pro pessoal, pois sempre temos que olhar as pessoas bem nos olhos, porque nem sempre elas realmente são o que aparentam.


    Aluno: GUILHERME ALMEIDA SANTOS
    2° ano médio "A"

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  27. Ótimo livro que retrata a vida de dois irmãos PEDRO e PAULO que brigavam por tudo desde o ventre de sua mãe Natividade. Onde um se forma em direito e o outro em medicina e se apaixonam pela mesma mulher até a sua morte.No futuro os dois ingressam na política onde foram eleitos deputados de partidos opostos .O nome de Esaú e Jacó foi dado por Machado de Assis devido aos personagens biblícos que brigavam por tudo muitu semelhante a Pedro e Paulo.

    Aluno: Pedro Henrique De Oliveira Nunes 2° ano " D " NUM. 37

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  28. Machado de Assis elaborou muito bem o livro, sempre relatando o realismo.
    Com uma linguagem simples , natural e bem clara ele retrata a vida dos dois irmãos Pedro e Paulo onde seriam "os dois lados da verdade". Sempre procurando uma explicação lógica para as atitudes dos personagens, dando ênfase ao meio ambiente e ao comportamento dos individuos.
    O título é extraído da Bíblia, remetendo-nos ao Gênesis: à história de Rebeca, que privilegia o filho Jacó, em detrimento do outro filho, Esaú, fazendo-os inimigos irreconciliáveis. A inimizade dos gêmeos Pedro e Paulo, do romance de Machado, não tem causa explícita.

    Lyciane Vasconcelos
    2 "A"

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  30. ESAÚ E JACÓ”

    Os primeiros seis cadernos trazem a matéria ficcional que daria origem ao romance de 1908, Memorial de Aires. Em vários momentos da narrativa de Esaú e Jacó, nos deparamos com o Conselheiro Aires escrevendo seu Memorial. Algumas das palavras com que registra os acontecimentos ou suas reflexões são reproduzidas pelo narrador.
    O enredo de Esaú e Jacó centra-se na história dos gêmeos Pedro e Paulo, simetricamente opostos. Suas brigas, que se iniciam no útero materno, estendem-se por toda a vida. Seus temperamentos são invertidos: Pedro é dissimulado e cauteloso, Paulo é arrojado e impetuoso. Na política, encontram campo fértil para dar vazão às suas animosidades: Paulo é republicano e Pedro monarquista. O primeiro vai cursar Direito em São Paulo, o segundo Medicina no Rio de Janeiro. Une-os o amor extremado pela mãe, Natividade, e separa-os a paixão por Flora, a “inexplicável”, segundo o conselheiro Aires, que se junta à mãe no esforço de aproximar os rapazes.
    Com a morte de Flora, os dois irmãos pareciam rumar para a reconciliação, logo frustrada. Nem mesmo o último pedido da mãe, que no leito de morte pede-lhes que sejam amigos, consegue uni-los por muito tempo. Ao final do romance, Aires constata que sempre foram inimigos e que, ao que tudo indica, sempre o serão. Em certo momento da narrativa, o conselheiro afirma que as razões para tantas brigas não são conhecidas:
    “ – Esaú e Jacó brigaram no seio materno, isso é verdade. Conhece-se a causa do conflito. Quanto a outros, dado que briguem também, tudo está em saber a causa do conflito, e não a sabendo, porque a Providência a esconde da notícia humana...”
    No entanto, na Bíblia, narra-se que Rebeca, ao sentir que os filhos brigam em seu útero, pergunta a Deus qual seria a causa e Este responde: “Duas nações há no teu ventre.” Essa é a causa a que alude o conselheiro. Pode ser também a causa alegórica da luta constante de Pedro e Paulo. As duas nações seriam o próprio Brasil, dividido, na época, entre a Monarquia e a República e até hoje entre o progresso e o conservadorismo, entre a sofisticação e a miséria. A figura de Flora, indecisa entre os dois irmãos, já foi identificada como uma representação alegórica da própria nação brasileira “inexplicável”. Seu pai, Batista, é o típico político fisiológico que muda de partido como quem troca de camisa, sem ter qualquer convicção política ou ideológica.
    No entanto, Machado de Assis nos fornece outra explicação, essa psicológica e não alegórica, para as constantes disputas fraternas. Crianças, ao travarem seu primeiro combate, recebem doces e beijos e um passeio de carro da mãe ao se reconciliarem. O narrador conclui o episódio com as seguintes constatações:

    “De noite, na alcova, cada um deles concluiu para si que devia os obséquios daquela tarde, o doce, os beijos e o carro, à briga que tiveram, e que outra briga podia render tanto ou mais. Sem palavras, como um romance ao piano, resolveram ir à cara um do outro, na primeira ocasião. Isto que devia ser um laço armado à ternura da mãe, trouxe ao coração de ambos uma sensação particular, que não era só consolo e desforra do soco recebido naquele dia, mas também satisfação de um desejo íntimo, profundo, necessário.”

    As implicações freudianas são claras: o Complexo de Édipo revelado na adoração da mãe faz com que se lancem um contra o outro. É bom lembrar que Machado de Assis escrevia antes mesmo do termo ser inventado. O mesmo Complexo pode explicar o fato de ambos se apaixonarem pela mesma mulher.


    Maryana de Souza
    2 Ano ''D''

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  31. Esaú e Jacó é a penúltima obra de Machado de Assis, uma obra-prima de realismo lírico, com as tintas descritivas da própria vida da cidade, temperadas pela ousadia da construção do foco narrativo.

    Enquanto as outras obras do autor têm um maquinário evidente, essa, por sua vez, exige uma apuração mais detalhada que, se bem executada, revela um Machado no auge do domínio de sua escrita. Autor atento aos acontecimentos e ao ser humano, demonstra em Esaú e Jacó sua qualidade de historiador ao ressaltar, a partir de dois irmãos, a disputa política entre monarquistas e republicanos: Paulo era republicano e Pedro, monarquista. Em sua obra, a história é narrada, privilegiando-se tanto os aspectos macros quanto aqueles que dizem respeito à cotidianidade da cultura.

    O livro conta a história de dois irmãos gêmeos, Pedro e Paulo, que brigam desde o ventre materno. Unidos pelo amor à mãe e rivais pelo coração da jovem Flora, Pedro (de temperamento mais cauteloso, estudante de Direito) e Paulo (mais arrojado, estudante de Medicina) se põem em campos opostos inclusive na política. A simetria absoluta dos gêmeos e a contraposição única de seus temperamentos e opiniões são os elementos que constroem a narrativa.
    É interessante ler o livro!
    Aluna : Marília Gabrielly
    2° "A"

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  32. este livro foi escrito em 1904, foi o penúltimo romance de Machado de Assis,O livro conta a história de dois irmãos gêmeos, Pedro e Paulo, que brigam desde o ventre materno de sua mae nativa.Unidos pelo amor de sua mãe e rivais pelo coração da jovem Flora.A inimizade dos gêmeos Pedro e Paulo; Tanto por partidos políticos opostos, quanto por seu grande amor Flora, que não conseguiu se decidir entre os dois ''um sem o outro não fazia sentido.O que o outro não tem,o outro completava'' A morte da moça, porém, une temporariamente os gêmeos.
    vanessa mendes 2ano "D"

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  33. Publicado em 1904, Esaú e Jacó é o penúltimo romance de Machado de Assis.

    O título é extraído da Bíblia, remetendo-nos ao Gênesis: à história de Rebeca, que privilegia o filho Jacó, em detrimento do outro filho, Esaú, fazendo-os inimigos irreconciliáveis. A inimizade dos gêmeos Pedro e Paulo, do romance de Machado, não tem causa explícita, daí a denominação de romance "Ab Ovo" (desde o ovo).
    É o romance da ambigüidade, narrado em 3ª pessoa, pelo Conselheiro Aires. Pedro e Paulo seriam "os dois lados da verdade". Filhos gêmeos de Natividade e Agostinho Santos, à medida que vão crescendo, os irmãos começam a definir seus temperamentos diversos: são rivais em tudo. Paulo é impulsivo, arrebatado, Pedro é dissimulado e conservador - o que vem a ser motivo de brigas entre os dois. Já adultos, a causa principal de suas divergências passa a ser de ordem política - Paulo é republicano e Pedro, monarquista. Estamos em plena época da Proclamação da República, quando decorre a ação do romance.
    Para apaziguar a discórdia fraterna, de nada valem os conselhos de Aires, amigo de Natividade, nem as previsões de discórdia e grandeza feitas por uma adivinha (A Cabocla do Castelo), quando os gêmeos tinham ainda um ano.

    Até em seus amores, os gêmeos são competitivos. Flora, a moça de quem ambos gostam, se entretém com um e outro, sem se decidir por nenhum dos dois: a moça é retraída, modesta, e seu temperamento avesso a festas e alegrias, isso levou o Conselheiro Aires a dizer que ela era "inexplicável".

    O conselheiro Aires é mais um grande personagem da galeria machadiana, que reaparecerá como memorialista no próximo e último romance do autor: velho diplomata aposentado, de hábitos discretos e gosto requintado, amante de citações eruditas, muitas vezes interpreta o pensamento do próprio romancista.

    As divergências entre os irmãos continuam, muito embora, com a morte de Flora, tenham jurado junto a seu túmulo uma reconciliação perpétua. A morte da moça, porém, une temporariamente os gêmeos, mais tarde, também a morte de Natividade cria uma trégua entre ambos, mas logo se lançam às disputas.

    Continuam a se desentender, agora em plena tribuna, depois que ambos se elegeram deputados por dois partidos diferentes, absolutamente irreconciliáveis: cumpre-se, portanto, a previsão da adivinha: ambos seriam grandes, mas inimigos.

    SOBRE MACHADO DE ASSIS
    Joaquim José Maria Machado de Assis (1839-1908) é unanimemente celebrado como um dos maiores escritores brasileiros. Nenhum outro reuniu um interesse tão generalizado em torno de sua vida e obra. Este prestígio, que outros escritores mais populares não conseguiram alcançar, o situa à parte, representando por si só um momento incomparável na sucessão das escolas literárias. Destoante pelo pensamento e pelo estilo da tradição literária, Machado de Assis marca seu próprio estilo, fazendo crer ao seu leitor que se colocava face aos acontecimentos históricos que presenciou como simples espectador.


    MARIA CAROLINA DE FRANÇA SILVA
    2º "D"

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  34. É o romance da ambigüidade, narrado em 3ª pessoa, pelo Conselheiro Aires. Pedro e Paulo seriam "os dois lados da verdade". Filhos gêmeos de Natividade e Agostinho Santos, à medida que vão crescendo, os irmãos começam a definir seus temperamentos diversos: são rivais em tudo. Paulo é impulsivo, arrebatado, Pedro é dissimulado e conservador - o que vem a ser motivo de brigas entre os dois. Já adultos, a causa principal de suas divergências passa a ser de ordem política - Paulo é republicano e Pedro, monarquista. Estamos em plena época da Proclamação da República, quando decorre a ação do romance.

    OBS: Professor Henrique, este comentário está sendo avaliado entre 0 e 2 pontos dentre 3 alunos do 2º ano "A", como o Senhor mesmo nos falou durante a aula do dia 15/04/2011. Por motivos conhecidos pelo Senhor.

    João Neto 2° "A"

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  35. Este comentário foi removido pelo autor.

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  36. A obra de 1904, é o penúltimo livro machado de Assis. O romance apresenta como motivação a história de Pedro e Paulo, os gêmeos, filhos de Agostinho Santos e Natividade. Os irmãos sempre foram rivais, pois desde o ventre materno brigavam. Para os desgostos da mãe, Pedro e Paulo se desentendiam por qualquer coisa. Pedro, estudante de Direito, era republicano; enquanto Paulo estudante de Medicin, era monárquico (conservador). Os rapazes adversos se apaixonam pela mesma senhorita, a Flora Batista, a qual deveria escolher entre um deles. Contudo, a inexplicável "namorada" não conseguiu se decidir. Pressionada por esse conflito emocional, ela começa a delirar que esses dois amados fundiam-se em uma única pessoa, pois para ela, um sem o outro não fazia sentido. O insolúvel triângulo amoroso se desfez diante à morte da moça. O trato de paz durou pouco, como era de suas naturezas, retornaram a brigar. Nem os pedidos da mãe, nem os conselhos de Aires, possuíam forças para estabelecer uma concórdia entre Pedro e Paulo. Eles seguiam na vida, cumprindo a mesma sina dos irmãos bíblicos "Esaú e Jacó", entretanto, em comoção, perante o leito de morte da mãe, prometem tréguas de paz. Já eleitos deputados, moviam todos os esforços para não entrarem em conflito. Os gêmeos de partidos políticos opostos, começaram a se contradizer politicamente frente aos companheiros partidários. Poucos meses depois. Pedro e Paulo voltaram ao estado natural: completamente irreconciliáveis. As profecias da cabocla do castelo ( mensagem do destino irrevogável) confirmam-se : os filhos de Natividade tornam-se grandes homens e implacáveis inimigos.


    Fernanda Mayara 2° ”D”

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  37. Esaú e Jacó se destaca por consolidar esta suave maestria no domínio da narrativa. Machado despoja-se da excentricidade ocasional num texto que abandona resquícios do picaresco e envereda num realismo que retoma a melancolia e o lirismo que se iniciara na primeira fase de sua produção literária. Destaque são os personagens muito próximos da vida real.

    O Conselheiro Aires é um personagem poderoso que contracena com Natividade, mãe dos gêmeos Pedro e Paulo, que protagonizam este romance. E Machado chega quase à perfeição formal ao estabelecer esta trama fascinante onde os iguais são opostos e concorrentes. Discordam na política, na vida, sempre em campos opostos, um contra o outro, chegando mesmo a cortejar a mesma mulher.

    A ambigüidade narrativa se instaura com o Conselheiro Aires, personagem e narrador, que no entanto, também é visto a partir de uma terceira pessoa. Machado por esse jogo de opostos pode comentar um tempo de grande agitação política. Não sendo estranho ao livro temas como abolição da escravatura, encilhamento e Estado de sítio, porém o tema melhor abordado e reconhecido é a Proclamação da República, a qual se faz uma tremenda crítica.
    ITAMARA BASBOSA 2ª 'D'

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  38. Esaú e Jacó é uma história do livro de Gênesis, parte integrante da Bíblia. Trata da relação entre os filhos gêmeos de Isaque e Rebeca. Segundo a tradição, o filho primogênito tinha direitos exclusivos. Dentre os gêmeos, o que nascera primeiro fora Esaú. A mãe tinha preferência pelo mais novo, Jacó, chegando a planejar junto com ele, para enganar o pai que estava velho e já não enxergava bem. Rebeca ajudou Jacó a passar-se por Esaú, para roubar o direito deste. O fato cria uma inimizade grande entre os gêmeos. No entanto, nos capítulos 32 e 33 de Gênesis nós encontramos a reconcilição destes dois irmãos. Esta história faz parte dos acontecimentos bíblicos mais conhecidos. A história dos irmãos inspirou o livro de Machado de Assis, que também relata a rivalidade entre irmãos gêmeos, tendo a mãe no centro da disputa.Até em seus amores, os gêmeos são competitivos. Flora, a moça de quem ambos gostam, se entretém com um e outro, sem se decidir por nenhum dos dois: a moça é retraída, modesta, e seu temperamento avesso a festas e alegrias, isso levou o Conselheiro Aires a dizer que ela era "inexplicável".
    Enfim,a Obra é muiito boa...adorei

    Ana Leticia
    turma:2° D

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  39. O livro apresenta estória de Pedro e Paulo, os gêmeos, filhos de Agostinho Santos e Natividade.
    Os irmãos sempre foram rivais, o que gera muito desgoto em sua mãe. Pedro, estudante de Direito, era republicano, enquanto Paulo, estudante de medicina era monárquico.
    Ocorre que eles se apaixonam pelo mesma mulher, Flora Batista, e por incrível que parece ela não consegue se decidir entre qual escolher. Por sofrer com a pressãop dos irmãos, ela começa a ter delírios onde sonha que os dois tem de se fundir e que não pode viver sem os dois.
    O insolúvel triângulo amoroso se desfez diante à morte da moça. O trato de paz durou pouco, como era de suas naturezas, retornaram a brigar. Nem os pedidos da mãe, nem os conselhos de Aires, possuíam forças para estabelecer uma concórdia entre Pedro e Paulo.
    Eles seguiam na vida, cumprindo a mesma sina dos irmãos bíblicos Esaú e Jacó, entretanto, em comoção, perante o leito de morte da mãe, prometem tréguas de paz. Já eleitos deputados, moviam todos os esforços para não entrarem em conflito. Os gêmeos de partidos políticos opostos, começaram a se contradizer politicamente frente aos companheiros partidários.
    Poucos meses depois. Pedro e Paulo voltaram ao estado natural: completamente irreconciliáveis. As profecias da cabocla do castelo (mensagem do destino irrevogável) confirmam-se: os filhos de Natividade tornam-se grandes homens e implacáveis inimigos.

    Aryane Rafaela 2° D n°02

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  40. 'A narrativa do romance de Esaú e Jacó se submete à visão de mundo do Conselheiro Aires. Os fatos falam através do seu ponto de vista. [...] Aires representa alguém que ironicamente possui a verdade, ou sobre ela reflete. É a sua posição ideológica que fundamenta a narrativa [...]. ele é quem opina sobre a significação da matéria narrada, mesmo que não possa esclarecer todos os enigmas.
    É do ponto de vista da história política, no entanto, que o romance parece ancorar-se mais solidamente no Realismo. Historicamente a narrativa se passa no período da transição do Império para a República, e esse acontecimento é referido diversas vezes e sob diversos aspectos.
    Há estudiosos que chegam mesmo a considerar Esaú e Jacó um romance histórico ou político, centrado exatamente nesse conflito: República X Império; conflito do qual os gêmeos seriam simbolicamente a personificação.
    Zara Nayara - 2° Ano "D" .

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  41. ESAÚ E JACÓ”

    Os primeiros seis cadernos trazem a matéria ficcional que daria origem ao romance de 1908, Memorial de Aires. Em vários momentos da narrativa de Esaú e Jacó, nos deparamos com o Conselheiro Aires escrevendo seu Memorial. Algumas das palavras com que registra os acontecimentos ou suas reflexões são reproduzidas pelo narrador.
    O enredo de Esaú e Jacó centra-se na história dos gêmeos Pedro e Paulo, simetricamente opostos. Suas brigas, que se iniciam no útero materno, estendem-se por toda a vida. Seus temperamentos são invertidos: Pedro é dissimulado e cauteloso, Paulo é arrojado e impetuoso. Na política, encontram campo fértil para dar vazão às suas animosidades: Paulo é republicano e Pedro monarquista. O primeiro vai cursar Direito em São Paulo, o segundo Medicina no Rio de Janeiro. Une-os o amor extremado pela mãe, Natividade, e separa-os a paixão por Flora, a “inexplicável”, segundo o conselheiro Aires, que se junta à mãe no esforço de aproximar os rapazes.
    Com a morte de Flora, os dois irmãos pareciam rumar para a reconciliação, logo frustrada. Nem mesmo o último pedido da mãe, que no leito de morte pede-lhes que sejam amigos, consegue uni-los por muito tempo. Ao final do romance, Aires constata que sempre foram inimigos e que, ao que tudo indica, sempre o serão. Em certo momento da narrativa, o conselheiro afirma que as razões para tantas brigas não são conhecidas:
    “ – Esaú e Jacó brigaram no seio materno, isso é verdade. Conhece-se a causa do conflito. Quanto a outros, dado que briguem também, tudo está em saber a causa do conflito, e não a sabendo, porque a Providência a esconde da notícia humana...”
    No entanto, na Bíblia, narra-se que Rebeca, ao sentir que os filhos brigam em seu útero, pergunta a Deus qual seria a causa e Este responde: “Duas nações há no teu ventre.” Essa é a causa a que alude o conselheiro. Pode ser também a causa alegórica da luta constante de Pedro e Paulo. As duas nações seriam o próprio Brasil, dividido, na época, entre a Monarquia e a República e até hoje entre o progresso e o conservadorismo, entre a sofisticação e a miséria. A figura de Flora, indecisa entre os dois irmãos, já foi identificada como uma representação alegórica da própria nação brasileira “inexplicável”. Seu pai, Batista, é o típico político fisiológico que muda de partido como quem troca de camisa, sem ter qualquer convicção política ou ideológica.
    No entanto, Machado de Assis nos fornece outra explicação, essa psicológica e não alegórica, para as constantes disputas fraternas. Crianças, ao travarem seu primeiro combate, recebem doces e beijos e um passeio de carro da mãe ao se reconciliarem. O narrador conclui o episódio com as seguintes constatações:

    “De noite, na alcova, cada um deles concluiu para si que devia os obséquios daquela tarde, o doce, os beijos e o carro, à briga que tiveram, e que outra briga podia render tanto ou mais. Sem palavras, como um romance ao piano, resolveram ir à cara um do outro, na primeira ocasião. Isto que devia ser um laço armado à ternura da mãe, trouxe ao coração de ambos uma sensação particular, que não era só consolo e desforra do soco recebido naquele dia, mas também satisfação de um desejo íntimo, profundo, necessário.”

    As implicações freudianas são claras: o Complexo de Édipo revelado na adoração da mãe faz com que se lancem um contra o outro. É bom lembrar que Machado de Assis escrevia antes mesmo do termo ser inventado. O mesmo Complexo pode explicar o fato de ambos se apaixonarem pela mesma mulher.

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  42. A Obra
    Publicado em 1904, Esaú e Jacó é o penúltimo romance de Machado de Assis.



    O título é extraído da Bíblia, remetendo-nos ao Gênesis: à história de Rebeca, que privilegia o filho Jacó, em detrimento do outro filho, Esaú, fazendo-os inimigos irreconciliáveis. A inimizade dos gêmeos Pedro e Paulo, do romance de Machado, não tem causa explícita, daí a denominação de romance "Ab Ovo" (desde o ovo).



    É o romance da ambigüidade, narrado em 3ª pessoa, pelo Conselheiro Aires. Pedro e Paulo seriam "os dois lados da verdade". Filhos gêmeos de Natividade e Agostinho Santos, à medida que vão crescendo, os irmãos começam a definir seus temperamentos diversos: são rivais em tudo. Paulo é impulsivo, arrebatado, Pedro é dissimulado e conservador - o que vem a ser motivo de brigas entre os dois. Já adultos, a causa principal de suas divergências passa a ser de ordem política - Paulo é republicano e Pedro, monarquista. Estamos em plena época da Proclamação da República, quando decorre a ação do romance.



    Para apaziguar a discórdia fraterna, de nada valem os conselhos de Aires, amigo de Natividade, nem as previsões de discórdia e grandeza feitas por uma adivinha (A Cabocla do Castelo), quando os gêmeos tinham ainda um ano.



    Até em seus amores, os gêmeos são competitivos. Flora, a moça de quem ambos gostam, se entretém com um e outro, sem se decidir por nenhum dos dois: a moça é retraída, modesta, e seu temperamento avesso a festas e alegrias, isso levou o Conselheiro Aires a dizer que ela era "inexplicável".

    O conselheiro Aires é mais um grande personagem da galeria machadiana, que reaparecerá como memorialista no próximo e último romance do autor: velho diplomata aposentado, de hábitos discretos e gosto requintado, amante de citações eruditas, muitas vezes interpreta o pensamento do próprio romancista.



    As divergências entre os irmãos continuam, muito embora, com a morte de Flora, tenham jurado junto a seu túmulo uma reconciliação perpétua. A morte da moça, porém, une temporariamente os gêmeos, mais tarde, também a morte de Natividade cria uma trégua entre ambos, mas logo se lançam às disputas.



    Continuam a se desentender, agora em plena tribuna, depois que ambos se elegeram deputados por dois partidos diferentes, absolutamente irreconciliáveis: cumpre-se, portanto, a previsão da adivinha: ambos seriam grandes, mas inimigos.
    CAIO CESAR TENORIO
    2º D

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  43. Esaú e Jacó - Machado de Assis


    A obra, de 1904, é o penúltimo livro machadiano. O romance apresenta como motivação a estória de Pedro e Paulo, os gêmeos, filhos de Agostinho Santos e Natividade.

    Os irmãos sempre foram rivais, pois desde o ventre materno brigavam. Para os desgostos da mãe, Pedro e Paulo se desentendiam por qualquer coisa. Pedro, estudante de Direito, era republicano; enquanto Paulo, estudante de Medicina, era monárquico (conservador).

    Os rapazes adversos se apaixonam pela mesma senhorita, a Flora Batista, a qual deveria escolher entre um deles. Contudo, a inexplicável "namorada" não conseguiu se decidir. Pressionada por esse conflito emocional, ela começa a delirar que esses dois ambos fundiam-se em uma única pessoa, pois para ela, um sem o outro não fazia sentido.

    O insolúvel triângulo amoroso se desfez diante à morte da moça. O trato de paz durou pouco, como era de suas naturezas, retornaram a brigar. Nem os pedidos da mãe, nem os conselhos de Aires, possuíam forças para estabelecer uma concórdia entre Pedro e Paulo.

    Eles seguiam na vida, cumprindo a mesma sina dos irmãos bíblicos "Esaú e Jacó", entretanto, em comoção, perante o leito de morte da mãe, prometem tréguas de paz. Já eleitos deputados, moviam todos os esforços para não entrarem em conflito. Os gêmeos de partidos políticos opostos, começaram a se contradizer politicamente frente aos companheiros partidários.

    Poucos meses depois. Pedro e Paulo voltaram ao estado natural: completamente irreconciliáveis. As profecias da cabocla do castelo (mensagem do destino irrevogável) confirmam-se: os filhos de Natividade tornam-se grandes homens e implacáveis inimigos.


    Narayana- 2ºD

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  44. Esaú e Jacó é uma história do livro de Gênesis, parte integrante da Bíblia. Trata da relação entre os filhos gêmeos de Isaque e Rebeca. Segundo a tradição, o filho primogênito tinha direitos exclusivos. Dentre os gêmeos, o que nascera primeiro fora Esaú. A mãe tinha preferência pelo mais novo, Jacó, chegando a planejar junto com ele, para enganar o pai que estava velho e já não enxergava bem. Rebeca ajudou Jacó a passar-se por Esaú, para roubar o direito deste. O fato cria uma inimizade grande entre os gêmeos. No entanto, nos capítulos 32 e 33 de Gênesis nós encontramos a reconcilição destes dois irmãos. Esta história faz parte dos acontecimentos bíblicos mais conhecidos.

    JONNATHAN BARBOZA DE FARIAS 2A CBC

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  45. Machado de Assim, ficou conhecido como um artista no qual, suas obras eram muito visadas em relação ao romance, que por sua vez, ele retratava.

    Como deu para perceber, o romance Esaú e Jacó, para alem de sua aparente simplicidade, é na verdade uma obra complexa, que comporta diferentes ângulos.

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