Hoje, 11 de setembro de 2011, faz exatamente dez anos dos atentados terroristas as torres gêmeas do World Trade Center, em Nova York. Terá sido uma fatalidade, obra de Deus ou do destino, da loucura humana, pura e simplesmente?
Na realidade tudo isso se mistura, mas nada disso responde ou explica a raiz do problema, que tem suas origens na história, na economia e na cultura de duas civilizações distintas, a saber, a civilização ocidental x a civilização oriental. Segundo o teólogo e filósofo Leonardo Boff, o discurso do ocidente acusa o oriente de fanatismo e medievalismo, ou seja, seria uma sociedade fundamentalista e atrasada. Do outro lado, o orienta aponta a sociedade ocidental como sendo ateia e materialista, ou seja, que não reconhece Deus e só pensa em bens materiais, em riquezas. Ambos os lados têm razão, mas não o têm na medida em que desrespeitam as singularidades de cada cultura, e sua diversidade. Por outro lado, analisa-se que toda guerra tem como componente principal problemas econômicos. O embargo americano ao Iraque vitimou mais de 500.000 crianças, que deixaram de receber alimentação e remédios. Os Estados Unidos (como polícia do mundo) invadiu o Iraque e o Afeganistão, mesmo sem a concessão da ONU. Bush mandou para morte mais de 6.000 soldados, o dobro de pessoas vitimados nos atentados. milhares de pessoas inocentes, do Iraque e do Afeganistão, que nem sabem o porque exatamente da guerra perderam seus parentes e suas vidas. a política capitalista sob o nome de neoliberalismo continua impondo sua ditadura a milhares de pessoas, que vivem abaixo da linha da miséria, enquanto isso, os dez magnatas mais poderosos do mundo acumulam uma fortuna superior aos 30 países mais pobres, alguns deles na África, asia e América Central.
Em suma, se percebe que as crises geradas pelo capital são cíclicas, e que só terão fim com a superação desse sistema econômico e político que oprime milhares de pessoas, que não dar perspectiva para a humanidade, ao contrário, até mesmo os seus economistas (aqueles que são sinceros) apontam para mais desemprego estrutural, mais recessão, guerras devem advim daí, e não nos resta outra opção senão lutar por uma verdadeira democracia, aquela em que os bens materiais fruto do trabalho humano seja repartido com toda humanidade. Dadas essas condições deve-se respeitar a diversidade cultural negada pelo mercado que não nos enxerga como seres humanos, mas como consumidores ou mão-de-obras, instrumentos de produção, que podem ser descartados. Não adianta, a ideologia do capital não conseguirá sustentar sua farsa e velar suas contradições por muito tempo. Infelizmente, ainda há muita demência e insensibilidade, mas as próprias crises do capital e a falência do Estado burgues, que desmoraliza a política, abrem espaço para que até o senso comum perceba o engôdo (mentira) que permeia nossa sociedade. Os trabalhadores americanos também foram e são vítimas do sistema e de tais políticas e os EUA caminha para arrochos salariais e desemprego, então, unamo-nos nessa luta, que é internacional.
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